Começamos como terminamos?

A época das festas de fim de ano se aproxima rapidamente. Assim também  um período em que muitos desaceleram suas atividades profissionais durante algum tempo, tiram férias, relaxam um pouco. Para não haver demais sobressaltos, nunca é demais reavaliar se deixamos tudo aquilo que é possível resolvido, em ordem, já que do jeito que encerramos um ano, iniciamos o próximo. O começo de 2016 tende a refletir o fim de 2015 ….

Cumprimos com os compromissos inadiáveis? Deixamos as contas a pagar programadas? Fizemos as matrículas da escola e interrompemos a entrega dos jornais e periódicos para os dias em que estaremos fora? Já compramos os eventuais presentes de Natal ou do amigo secreto, ou “optamos” em nos maltratar de última hora em shoppings híper-lotados e com os preços ainda mais inflacionados? E aí por diante…….

Faltou um assunto: Repensamos nossa vida financeira e a alocação do patrimônio em função dos nossos sonhos, objetivos, necessidades e prioridades, de forma a poder “desligar” do assunto durante algum tempo, independentemente do curso que tomarem as coisas, já que não controlamos a maioria delas? Os picos e os vales fazem parte da vida, assim como o tempo bom e as tempestades… A você julgar se neste caso interessa mais a travessia, ou chegar mais ou menos nas condições programadas no destino desejado…

Compartilho a visão atual do cenário e de possibilidades do ponto de vista de uma instituição financeira pequena e muito focada em segmentos específicos de investidores. Nas próximas semanas, procurarei complementar esta informação com a visão de outros atores com envergadura, escopos e vieses diferentes, para lhe dar vários pontos de vista. Continue lendo

Mercados Emergentes

“As politics reasserts its importance as a driver of emerging market assets, winds of change are blowing in Latin America. This could have crucial implications for investment in 2016”

Compartilho estudo bastante interessante e abrangente sobre diversos aspectos a serem levados em conta para entender os desenvolvimentos recentes e possíveis desdobramentos. Acredito ser importante estar bem informado sobre as diversas opiniões e pontos de vista de instituições e pessoas qualificadas, ninguém sendo dono da verdade. Principalmente, em relação à vida financeira alheia….

Sabemos que além das questões técnicas o momento está sendo bastante influenciado pelos acontecimentos, que de forma simplista podemos chamar de “políticos”. O  alcance destes pode ir bem além do que acompanhamos diariamente na imprensa e discutimos em círculos profissionais e de amigos.

Repensar valores e prioridades para fazer as escolhas mais adequadas e sustentáveis no nosso dia a dia, no trato com nossas responsabilidades individuais e coletivas, assim como para a nossa vida financeira, talvez seja um dos incentivos. Sem visão apenas oportunista, utilitarista e de curtíssimo prazo.
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Estratégia

Compartilho abaixo artigo de hoje do amigo Roberto Macedo no Estadão de hoje. Mais virá nas próximas semanas. É uma visão, que por tudo que conheço do autor como pessoa, pensador holístico sem perder o foco e com grande capacidade de ordenar e apresentar suas ideias, pode vir a ser uma contribuição interessante no debate que assola nosso cotidiana, em relação ao país, no contexto do universo e do momento no qual ele se situa.
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Good timing?

Contrariamente àqueles tempos nos quais quase tudo que “tocávamos” virava “ouro” (lembra antes de 2008?), dava resultados positivos, atualmente a impressão geral é de que não há porto seguro, tudo parece sombrio, e que o grande vitorioso é aquele que não perde muito…
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Uma nova relação com o cliente

Muito bom ver um profissional tarimbado e com papel de destaque em órgão de auto regulação (Anbima), abordar temas como preparação e qualificação dos profissionais, a (conscientização) dos investidores da responsabilidade própria por seus recursos e decisões, a educação financeira e o tema da adequação (suitability) como assuntos fundamentais na busca de uma relação aprimorada entre os diversos atores do mercado financeiro.

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Em discussão – Anisitía

Não é a primeira vez nos últimos anos que se discute o assunto, tema do artigo abaixo, e propostas relacionadas ao patrimônio sobre cujas proporções tanto se especula…

Vamos ficar na torcida por uma discussão honesta, transparente e construtiva, e ver se e no que dará….
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The Seven Roles of an Advisor

Compartilho artigo interessante e conciso sobre o tema, não se limitando ao universo das finanças….

What is a financial advisor for? One view is that advisors have unique insights into market direction that give their clients an advantage. But of the many roles a professional advisor should play, soothsayer is not one of them. The truth is that no one knows what will happen next in investment markets. And if anyone really did have a working crystal ball, it is unlikely they would be plying their trade as an advisor, broker, analyst, or financial journalist.

Vale um momento de reflexão tanto para quem oferece, como para quem contrata consultores e assessores.

De “lambuja” você também recebe um panorama bastante abrangente sobre os desenvolvimentos nos mercados durante o 2ª quadrimestre de 2015.
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Mudança de ares?

Por diversos motivos não apenas empresas, mas também indivíduos e famílias procuram em dados momentos uma mudança de ares, um recomeço, ou reposicionamento. Os motivos são múltiplos, mas frequentemente envolvem questões de segurança, qualidade de vida e tributários.

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Quer conversar?

Haverá vantagem de se ter uma pessoa à qual recorrer no momento de pensar e “resolver” sua vida, neste caso a financeira, ou um processo automatizado seria a alternativa mais eficiente e confiável? Muito se tem discutido a questão da automatização da gestão patrimonial e do planejamento financeiro, em especial no domínio dos investimentos.

 Um dos assuntos recorrentes, também em função dos ofertantes buscarem soluções economicamente viáveis, é a do robo-advisor (http://www.investopedia.com/terms/r/roboadvisor-roboadviser.asp ), tema que não faz unanimidade. 

Certamente computadores, programas e sistemas podem acelerar, facilitar e tornar mais econômicos muitos processos, assim como coletar, armazenar, comparar e analisar um número enorme de dados em fração do tempo que levaria para a mente humana. Portanto, difícil imaginar um mundo que não se apoie cada vez mais nestas ferramentas. Como máquinas funcionam movidas a programas baseados em algoritmos, premissas inseridas e alternativas binárias, os vieses comportamentais tendem a ser mais limitados, já que apenas existem de forma indireta, na origem, tendo sido concebidos por humanos com todas as vulnerabilidades inerentes.  

Ainda assim. Haverá espaço ou mesmo alguma vantagem para a interação com humanos no momento de analisar e tomar decisões sobre o universo de aspectos a serem considerados na hora de investir o seu patrimônio? Sugiro ler o artigo abaixo de Marcelo D’Agosto, explorando também os links disponibilizados no artigo dele. Estes lhe darão acesso também a informações interessantes tratadas no congresso de Fundos de Investimentos da Anbima. Talvez a resposta seja “nem tanto ao mar, nem tanto à terra”?
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