Haverá vantagem de se ter uma pessoa à qual recorrer no momento de pensar e “resolver” sua vida, neste caso a financeira, ou um processo automatizado seria a alternativa mais eficiente e confiável? Muito se tem discutido a questão da automatização da gestão patrimonial e do planejamento financeiro, em especial no domínio dos investimentos.
Um dos assuntos recorrentes, também em função dos ofertantes buscarem soluções economicamente viáveis, é a do robo-advisor (http://www.investopedia.com/terms/r/roboadvisor-roboadviser.asp ), tema que não faz unanimidade.
Certamente computadores, programas e sistemas podem acelerar, facilitar e tornar mais econômicos muitos processos, assim como coletar, armazenar, comparar e analisar um número enorme de dados em fração do tempo que levaria para a mente humana. Portanto, difícil imaginar um mundo que não se apoie cada vez mais nestas ferramentas. Como máquinas funcionam movidas a programas baseados em algoritmos, premissas inseridas e alternativas binárias, os vieses comportamentais tendem a ser mais limitados, já que apenas existem de forma indireta, na origem, tendo sido concebidos por humanos com todas as vulnerabilidades inerentes.
Ainda assim. Haverá espaço ou mesmo alguma vantagem para a interação com humanos no momento de analisar e tomar decisões sobre o universo de aspectos a serem considerados na hora de investir o seu patrimônio? Sugiro ler o artigo abaixo de Marcelo D’Agosto, explorando também os links disponibilizados no artigo dele. Estes lhe darão acesso também a informações interessantes tratadas no congresso de Fundos de Investimentos da Anbima. Talvez a resposta seja “nem tanto ao mar, nem tanto à terra”?
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