Normalmente não nos agrada muito pensar a respeito do tema da herança que um dia deixaremos…
Nos confronta com a realidade mais absoluta e indiscutível da condição humana, que é a de estarmos neste planeta de forma transitória, pelo menos enquanto que matéria.
Ainda assim, talvez valesse a pena dedicar algum tempo ao assunto na condição de um evento (quem sabe…) não iminente, ainda lúcidos o bastante para não precisarmos delegar ao “deus dará” da legislação e possíveis disputas.
Invariavelmente acreditamos que a cena acima só acontece em outras famílias…. Cuidado… Normalmente, o fato só muda de nome e endereço.
Entre outros antídotos para que a charge acima não passe a fazer parte da história da sua herança, considere organizá-la devidamente e trabalhar os valores e as expectativas dos prováveis beneficiários. É uma matéria complexa tanto sob o ponto de vista jurídico e tributário, como do emocional. Para grande parte dos desafios existem caminhos a serem escolhidos, alguns podendo ser definidos de antemão através de estruturação, produtos e serviços disponíveis no mercado.
Raramente se trata apenas de bens materiais e dinheiro, envolvendo também emoções, lembranças e sentimentos, tanto dos diretamente envolvidos, como de terceiros.
Os comportamentos mais inesperados podem aflorar nesta hora.., até “Freud” tendo dificuldades para explicar alguns destes…
Segue abaixo o link para um artigo publicado recentemente no Valor, abordando algumas considerações práticas sobre o tema, já que o planejamento pode também incluir uma reflexão sobre doações em vida:
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