Permita-me um punhado de „bairrismo”, compartilhando o relatório em anexo. Também remete a alguns questionamentos sobre a realidade Brasileira.
Para aqueles que já conhecem s Suíça, sabem que tampouco é um país perfeito, mas aparentemente os aspectos positivos dominam os percebidos como negativos, ou desafiantes.
Para os demais, recomendo visitar e conhecer os muitos lados positivos além dos relógios, chocolates e bancos. Como fica claro pelo relatório, a percepção de “Best Country” varia de país para país dependendo do critério central escolhido. A Suíça, como não pela primeira vez, teve avaliação melhor em um destes critérios, e na média.
Relatórios como estes nos levam a refletir sobre o porquê do Brasil nem de longe aparecer em alguma posição de destaque positivo. Um país que tem recursos naturais, climáticos e humanos majoritariamente com potencial para bom aproveitamento, que ciclicamente é visto como “queridinho” e tem a simpatia de boa parte do mundo… Qual serão os elementos necessários e não utópicos para que este país passe a figurar nos noticiários e relatórios comparativos não pela insegurança, pela burocracia, pelos desmandos, pelo oportunismo em causa “própria”, pela falta de educação nos níveis mais básicos e de reconhecimento do valor dos muitos trabalhos que não precisam de grau acadêmico para serem eficazes… Respeito pelo valor dos processos, do ensino e treinamento, pela entrega do combinado nos prazos acordados, pelo ambiente no qual prosperamos…. O combinado, raramente é caro.
Mesmo não havendo uma verdade absoluta, muitas das respostas fundamentais são conhecidas. Mas, como também no planejamento financeiro pessoal e outras áreas da vida, os frutos só podem ser colhidos se algo for devidamente semeado e cultivado seriamente ao longo do tempo necessário.
Veja como ficaram alguns dos pontos avaliados em relação ao Brasil:
Em matéria de educação imagino que possamos estar falando facilmente de 30 anos, para uma mudança de patamar sustentável. Muitas iniciativas tem sido tomadas, em especial no âmbito da iniciativa privada. As do poder público frequentemente sucumbem à mudanças de legenda, e a falta de compromisso com legados construtivos do passado, ou por outros grupos de interesse. Qual será o melhor caminho possível, e aonde estão lideranças verdadeiramente capacitadas e desinteressadamente comprometidas num projeto a longo prazo que possa trazer o Brazil para posições de destaque positivo
Todavia, melhor do que o lamento eterno, ou a dúvida, própria da condição humana, talvez seja procurar um denominador comum mínimo e dar um passo após o outro, sem nunca abdicar dos valores básicos e necessários para que qualquer esforço beneficie o maior número possível de pessoas e sistemas, de forma sustentável…. Sem demagogia.
Espero que seja inspirador e útil, e fico à disposição para aprofundar este e outros assuntos ligados à vida financeira pessoal, da família e ao desenvolvimento dos negócios desta.
Um abraço
Tobias Maag, CFP®
Fonte: US News & World Report, Y&R’s BAV Consulting, Wharton School of the University of Pennsylvania